quinta-feira, 26 de maio de 2011

Divulgada a primeira imagem do longa "Eduardo e Mônica"

Na terça-feira (23) , foi divulgada a primeira imagem do longa metragem "EDUARDO E MÔNICA". 

UMA COMÉDIA ROMÂNTICA , INSPIRADA NA MÚSICA DO ÁLBUM (DOIS 1986) DA BANDA BRASILIENSE "LEGIÃO URBANA"


O FILME É UMA HOMENAGEM AOS 25ANOS DA MÚSICA EDUARDO E MÔNICA 
TEM LANÇAMENTO PREVISTO PARA JUNHO DESTE ANO NOS CINEMAS BRASILEIROS, E É DIRIGIDO POR "NANDO OLIVAL"


domingo, 24 de abril de 2011

Filmagens de Faroeste Caboclo tiveram inicio em Brasilia

Emfim , depois de muita ansiedade para nós legionarios, começaram as filmagens do filme mais esperado do ano: "Faroeste Caboclo", com um orçamento em torno de R$ 6 milhões, os cerca de 30 atores e os 300 figurantes  começaram a dar vida em Brasilia a história criada pelo grande poeta Renato, vivenciando em Brasilia a fatidica história de amor de João de Santo Cristo e Maria Lúcia ... música essa que embalou e embala a vida de milhões de legionários Brasil a fora. 
 Nada como ver essa tal brilhante obra do Renato na Telona, esperamos uma grande performance do bom elenco escolhido e ficar ansioso pra gente se deliciar com Faroeste Caboclo.
 

sábado, 9 de abril de 2011

Reliquias do Grande Poeta!

                                                O Descobrimento do Brasil

Entrevista a revista Veja 17/10/1990

                             
Lutando contra o estigma da violência numa turnê consagradora, Renato Russo transforma o Legião Urbana na sensação dos palcos e do disco
É como se o personagem certo entrasse no filme errado - algo como Arnold Schwarzenegger saltitando e cantando pelos bosques do Tirol no papel de Noviça Rebelde. O público que foi ao estádio do Guarani, em Campinas, no interior de São Paulo, na quinta-feira passada, assistir ao show do grupo Legião Urbana acabou surpreendido pelo vocalista Renato Russo. Ele, que foi um dos fundadores no país do movimento punk - aqueles cujos seguidores costumavam furar o próprio nariz com alfinetes e a paciência alheia com a pose de rebeldes automarginalizados -, entrou no palco sobraçando um colorido buquê de flores. Ele, que em shows anteriores metralhou platéias classificando-as de "fascistas" ou "bobocas", passou as duas horas de espetáculo namorando o público, chegando a agradecer os aplausos de joelhos. Por fim, ele, que ficou conhecido com virulentos protestos musicas no quilate de Que País É Este (Nas favelas/No Senado/Sujeira pra todo lado), reservou um momento do show para elogiar a campanha antidrogas do governo e informar que "o Brasil é o país do futuro". Só um componente do show, nesse rosário de surpresas, não mudou: o extraordinário sucesso do grupo. O Legião Urbana se consolidou, na turnê que há seis meses cumpre pelo país, como o acontecimento mais quente em sua área de atuação musical, levando sucessivamente as platéias ao delírio. Em diversos shows no passado, esse delírio desaguou em quebra-quebras dignos de um levante de presídio, como ocorreu em abril, quando o ginásio poliesportivo de Poços de Caldas, em Minas Gerais, foi parcialmente depredado pelo público. Hoje, porém, Renato Russo, líder, cabeça pensante e imagem do Legião, parece disposto a conquistar o público com flores e não com metralhadoras. A guinada do grupo começou no ano passado, com o lançamento do disco As Quatro Estações, no qual trocou o som pesado e primal que marcava os LPs anteriores por canções que falam de amor e melodias mais elaboradas. Alguns fãs - aqueles que sempre veneraram Renato Russo como o messias do rock pesado - torceram o nariz. Com a virada, no entanto, o Legião mais ganhou do que perdeu admiradores. As Quatro Estações vendeu até agora nada menos que 730 000 cópias, mais do que a soma dos últimos LPs dos principais rivais do Legião, Cazuza e Paralamas. Enquanto essas bandas se apresentam normalmente em teatros, o Legião só faz shows em ginásios e estádios de futebol. Em Campinas, na quinta-feira, o público estimado era de 16 000 pessoas, em pleno meio de semana. O grupo chegou a arrastar 60 000 pessoas para um show no Jockey Clube do Rio de Janeiro, em julho, e 42 000 pessoas para o estádio do Palmeiras, em São Paulo, em agosto.